
O jogador brasileiro é conhecido na Europa por sua marra, por confundir ser abusado dentro de campo com desrespeito ao adversário, se jogar em excesso tentando cavar faltas, ser displicente e perder a bola em jogadas infantis, ou seja, para os europeus, os jogadores brasileiros acham que são muito melhores do que na verdade são.
Mas quero aqui elogiar a postura de Robinho, que pessoalmente, sempre critiquei.
Robinho surgiu no Santos e foi para o Real Madrid numa saída conturbada. Era considerado o novo Pelé pela imprensa espanhola devido as sensacionais pedaladas que humilhava seus adversários na época.
O jogador conseguiu arrumar mais confusão em Manchester, onde foi até acusado de estupro. E após novamente forçar a saída do clube, foi emprestado ao Santos e logo depois transferido sem nenhuma pompa para o Milan, onde chegou ainda acreditando que seria o melhor do mundo em breve.
Pois é, depois de tanta cabeçada o “menino” enfim cresceu. E agora está reconhecendo seu papel dentro do time rossonero, sabe que não é o novo Ronaldinho (do Barcelona), não é o Ronaldo Fenômeno e muito menos Pelé.
Sabe que no Milan tem grande concorrência no ataque com Ibrahimovic, Cassano, Alexandre Pato e o interminável Pippo Inzaghi. Que para o time jogar com três atacantes ele precisa funcionar e render bem.
Virou o motorzinho do time, tem um papel tático muito importante no Milan, se conscientizou de que futebol não é só pedalada e se jogar no chão.
Resumindo: Robinho hoje é quase um titular absoluto da equipe e mostra que ainda futebol de sobra para mostrar. Melhor do mundo? Não. Ficou bem difícil. Agora, um dos grandes jogadores do futebol mundial, importante para sua equipe e sua seleção, isso ele é, sem dúvidas.
