A Lazio precisava de uma vitória para se classificar na Liga Europa. Jogava contra um já frágil Vaslui da Romênia desfalcado de seu melhor jogador, o brasileiro Wesley, fora de casa. Reja optou por mudar novamente a formação tática do time jogando num 4-3-1-2.
O placar zerado foi melhor para o time romeno que agora joga contra o fraquíssimo e já eliminado Zurich na Suiça precisando fazer o mesmo tanto de pontos da Lazio que joga em Roma contra o Sporting já classificado em primeiro lugar.
Marchetti; Konko, Diakité, Biava, Radu; Cana, Lulic, González; Hernanes; Klose, Cissé. Foram os onze escolhidos para iniciar o jogo. O time novamente pecou por faltar jogadores mais criativos no meio-campo. Hernanes era o único a tentar algo e no ataque Klose buscava o jogo, mas não era ajudado por um totalmente nulo Cissé.
O primeiro tempo foi morno. O Vaslui jogava visivelmente recuado e buscando falhas para contra-atacar. A posse de bola foi dividida e as chances da Lazio foram poucas e desperdiçadas por Klose e Lulic. Marchetti ainda salvou o time em dois chutes no fim do primeiro tempo.
A Lazio precisando do resultado voltou ainda mais apática para o segundo tempo. Dando espaços e oportunidades para a Lazio. Com cobranças de falta perigosas do brasileiro Adaílton e até um gol anulado marcado por Temwanjera.
Com as entradas de Sculli e Rocchi no lugar de Lulic e Cissé o time pareceu acordar. Com toques de primeira o capitão surpreendia a bem postada defesa romena. Mas foram nos pés do ponta-esquerda que a Lazio desperdiçou as melhores oportunidades do jogo.
Aos 28 em uma boa jogada de Klose pela direita, ele arrematou de primeira por cima. Na segunda em um escanteio a bola sobrou aos seus pés e ele furou bisonhamente. E a derradeira no fim da partida quando tirou bem pelo alto do goleiro, mas não teve calma pra finalizar e chutou pra fora.
Agora a situação ficou complicada para a Lazio que já não depende de suas forças, como disse o caro Bruno Anastacio, depende de uma “mala” para o Zurich para se classificar, mas deve acreditar até o último apito.
