As derrotas do Diavolo foram pouquíssimas nesta temporada. Uma para Juventus ali, outra para a Lazio acolá. Demorou a engrenar no começo do campeonato nacional - não como a Inter, certamente -, mas o Milan agora se encontra sozinho no topo da tabela. Das grandes partidas feitas no primeiro semestre, vem à memória os confrontos ante o Barcelona: o 2-2 na Espanha e o excelente 2-3 em Milão.
Como já disse, creio que a Serie A será decidida no próximo sábado, data da partida entre Milan e Juventus. E o time favorito é o de Nocerino & cia. De um lado, vitórias contra Udinese e Cesena, além da goleada no Arsenal pela Liga dos Campeões; do outro, a Juventus de empates contra Parma e Siena e vitória, de virada, sobre o Catania. Os resultados, contudo, não são o único fator de favoritismo do Diavolo. (Cito como outro importante o tempo de trabalho de Allegri com os mesmos jogadores).
Talvez o Milan ganhe? Talvez. Talvez a Juventus demore a vazar Abbiati como no jogo do primeiro turno e vença? É possível.
De certo apenas que o título bianconero seria zebra. Redundância, não? Mas é. O time foi montado há pouco. O treinador, caramba, é quase um novato. Só que a vontade de levar o caneco para Turim é imensa; a ganância, o desejo de esquecer nem que seja por alguns dias o Calciopoli e os títulos revogados de 2004-05 e 2005-06. Para isso precisa passar pelo primor futebolístico rossonero.
Por Murilo Moret
