Mais firme do que nunca

Cavani comemora seu gol: foi o 38° do uruguaio com a camisa do Napoli.
O Napoli deu um tremendo azar de caído no chamado "Grupo da Morte" dessa atual edição a UEFA Champions League. Mas mesmo tendo como adversários no grupo Manchester City, Bayern de Munique e Villarreal, o time napolitano parece estar mais firme do que nunca na competição europeia. Após ter empatado com o City, fora de casa, na primeira rodada, os partenopei conseguiram um resultado expressivo contra o time espanhol do grupo: 2 a 0. Detalhe: o Villarreal fora o time responsável pela eliminação napolitana na última edição da Liga Europa.
Diante de sua própria torcida, que praticamente lotou o estádio San Paolo para ver o time jogar, o Napoli construiu um bom resultado logo no primeiro tempo e assumiu a vice-liderança do grupo, que tem como primeiro colocado o Bayern de Munique.A primeira etapa foi marcado pela eficiência dos azzurros, que pareceram dispostos a partir para cima desde o começo. Com um toque de bola envolvente, a equipe da casa conseguiu ter o domínio da peleja logo no início da partida. E esse início arrasador surtiu o efeito desejado, pois logo aos 16 minutos de partida, o placar foi inaugurado por Hamsik, após cruzamento de Lavezzi do flanco direito. O detalhe é que o jogador que provavelmente seria o encarregado de marcar o eslovaco na hora do tento era o zagueiro Zapata, que escorregou quando foi correr e deixou o jogador cara a cara com Diego Lopéz, para mandar de primeira no canto esquerdo do arqueiro espanhol.
A partir daí, o jogo não mudou muito, já que quem tinha mais iniciativa era o Napoli, enquanto o Villarreal apenas se defendia e às vezes tentava sair para o ataque, mas com um insucesso atrás do outro. E foi em um desses insucessos que acabou tomando um gol. Após uma saída de bola errada, o argentino Ezequiel Lavezzi tomou a frente do zagueiro Gonzalo Rodriguez e adentrou a área. O zagueiro do Submarino Amarelo foi obrigado a pará-lo com um carrinho e acabou o acertando. Pênalti. A penalidade foi bem cobrada pelo goleador Edinson Cavani, que ampliou a vantagem napolitana. Com esse gol, Cavani sagrou-se o maior artilheiro da história do clube em competições continentais, com nove gols.
Com a vantagem maior, o time italiano passou a se defender mais, como previsto, e acabou dando chances para os espanhóis logo na primeira etapa. Mas sem nenhum grande susto, foi para o intervalo ainda com a  vantagem construíra no período anterior e mostrou claramente que seu objetivo era mantê-la.
Com um esquema bem defensivo e contando com a eficiência deste setor, o Napoli passou a tentar segurar um pouco mais o resultado, o que fez com que o Villarreal voltasse a atacar. Entretanto, apesar do domínio espanhol, os italianos também conseguiram atacar, principalmente nos contra-ataques, onde a velocidade de seus jogadores, principalmente de Lavezzi, era explorada. E foi em jogadas do argentino que as melhores chances surgiram.
 Apesar de ter ido muito bem no ataque, a defesa não merece ser menosprezada. Muito pelo contrário, já que o trio Campagnaro/ Cannavaro/ Aronica vem funcionando muito bem, dando, inclusive, maior credibilidade ao esquema 3-2-2-2-1 de Walter Mazzarri. O setor defensivo napolitano mais uma vez funcionou muito bem, garantindo novamente um resultado que fora construído no primeiro tempo.
Agora o próximo adversário do time é o temido Bayern de Munique, detentor de 100% de aproveitamento no certame até agora. O time italiano tenta dar mais um passo em busca das glórias de outrora.
O esquema 3-2-2-2-1 de Mazzarri

Ficha técnica do jogo:
Formações:
Napoli: De Sanctis, Campagnaro, Cannavaro, Aronica, Zuniga, Inler, Gargano, Dossena, Hamsik (77'Mascara), Lavezzi (88' Santana), Cavani (72' Pandev).
Villarreal: Diego Lopez, Zapata, Musacchio, Gonzalo Rodriguez (33' Camunas), Català, De Guzman (84' Perez), Senna (83' Mubarak), Bruno Soriano, Cani, Rossi, Nilmar.
Gols: Primeiro tempo: 15’ Hamsik; 16’ Lavezzi

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