A equipe napolitana já começou com uma pequena vantagem sobre a milanesa, tendo em vista o fato de que estava sem desfalques, inclusive com Ezequiel Lavezzi, que era dúvida para a partida, enquanto o adversário jogava sem Boateng, Ibrahimovic e Robinho.
Com as ausências, Allegri mandou o time rossonero a campo com um 4-4-2, com Cassano como companheiro de Pato no ataque e Aquilani como meia de ligação. Este, além de responsável pela criação, também foi responsável por tirar o zero a zero do placar logo aos 11 da primeira etapa. Antes e depois do primeiro gol, o Milan procurava mais as redes, partindo para o ataque.
A tática dos azzurros era outra. Com um 3-4-1-2, o time se fechava e esperava o ataque milanês, a exemplo do que fizera no empate com o Manchester City. E cumpria seu objetivo com eficiência, assim como no jogo citado anteriormente. Tanto que logo aos 13 minutos, apenas dois depois de levar o primeiro gol, conseguiu o empate, com Cavani, após cabeçada de Maggio.
Com o 1 a 1 no placar, os objetivos de ambas a equipes mudaram. O Napoli começou a partir mais para o ataque, com mais posse de bola. E essa mudança também surtiu o efeito esperado, já que Gargano (que formava a dupla de volantes com Inler) roubou bola de Pato, disparou por mais de 50 metros, e tocou para o artilheiro Edinson Cavani bater cruzado de primeira, para virar a peleja, aos 36.
O segundo tempo começou assim como o primeiro, com o Milan pressionando. Mas, ao contrário do que aconteceu na primeira etapa, o Napoli foi quem marcou. E novamente com Cavani. Logo aos seis minutos, o uruguaio pegou sobra de cabeçada de Nesta para ampliar o marcador e concretizar sua tripletta (ou hat-trick, como é falado fora da Itália).
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| Cavani comemora um de seus 3 gols: o homem gol napolitano está de volta. Voltaram também as comparações com Maradona, por ser o novo artilheiro sul-americano do Napoli. |
A partir daí, toda as tentativas de Allegri, técnico do Milan, foram em vão, já que as alterações que ele promoveu não deram em nada. Muito pelo contrário. Quem chegou mais perto de marcar foi o Napoli, com Dzemailli, Lavezzi e o próprio Cavani.
Mas nada disso pode estragar a festa napolitana no San Paolo, já que o time se encontra agora na primeira posição na briga por mais um scudetto.
