
O jogo foi marcado pela forte marcação e por mais invencionices de Luis Enrique. Mas falando objetivamente do que houve em campo:
A vitória da Udinese foi totalmente merecida contra uma Roma cada vez mais ridícula! Interessante é que até antes desse jogo, os romano haviam disputado 3 jogos contra rivais pelas primeiras posições (Inter x Roma, Lazio x Roma, Roma x Milan). Foram duas derrotas e um empate. Seria a Roma de Luis Enrique classicofóbia.
No primeiro tempo a Udinese dominou mas não marcou. No segundo, quando a Roma era melhor, marcou duas vezes.
Luis Enrique fez uma tremenda e gigantesca bagunça.
No início, quis escalar o time no 4-3-1-2, com Lamela formando dupla de ataque de área com Osvaldo. O argentino gosta de atuar no meio-campo ou nas pontas.
Já Pjanic, que atua mais como meio-campista (flutuando da posição de volante para meia e vice-versa), foi escalado como trequartista da equipe.
Greco foi titular de uma das vagas do trio de volantes. Por que?? Aliás, por que Greco joga futebol?
Taddei foi o titular da lateral direita giallorossa. Para que, se tem Cassetti à disposição para a posição?
São mistérios de Luis Enrique...
Por vezes time variou para um 4-3-2-1 (à Milan campeão europeu 2006/2007) com o trio inoperante de volantes e Pjanic e Lamela formavando a dupla de meias armadores. De fato nada contra com o esquema, mas para isso é preciso ter um 9 puro, um Inzaghi - relembrando novamente o Milan 2006/2007. Osvaldo não é esse centro-avante fixo, pois por vezes jogou aberto na esquerda.
A Udinese soube se defender bem e contra-atacou melhor ainda. Ganhou o jogo com Di Natale, decisivo como sempre. Aliás, o camisa 10 se igualou a Denis, da Atalanta, como artilheiro do Campeonato com 9 gols marcados.
