Apesar da campanha mediana, a Fiorentina parece estar satisfeita com seu time. Menos com o ataque. Após perder seu principal atacante, Alberto Gilardino, a Viola foi para o mercado disposta a reforçar seu setor ofensivo. Sua principal contratação já tinha sido anunciada e já fez sua estreia nada empolgante pela equipe. O ítalo-brasileiro Amauri, que estava encostado na Juventus chegou como o substituto de Gilardino, agora no Genoa. 

Mas pelo visto, os gigliati não se satisfizeram apenas com este atacante. Para somar, outros dois chegaram ao Artemio Franchi: Kenneth Zohore, jovem atacante dinamarquês, de origem marfinense, que estava no Copenhagem e Rubén Oliveira, um já rodado atacante uruguaio que estava no Lecce, foram os escolhidos de Delio Rossi para completarem o ataque do time. 

Zohore é um promissor atacante de dezoito anos, que foi destaque da seleção sub-17 da Dinamarca. De origem marfinense, ele é primo distante do craque do Chelsea Didier Drogba. Já Oliveira tem um currículo mais cheio. Apesar de "apenas" vinte e oito anos, ele já teve passagens por Juventus, Atlético de Madrid, Genoa e Sampdoria. Ele tem características diferentes, pode jogar como trequartista ou meia-atacante também.

Além desses dois, outros jogadores voltaram de empréstimo para o time, mas já foram repassados novamente. Detalhe: todos ofensivos também. Nserenko, Seferovic e Carraro já rumaram para Vaslui, Lecce e Pro Vercelli, respectivamene.

As únicas saídas que merecem destaque foram a de Gilardino (já comentada) e de Santiago Silva. "El Tanque" não se firmou no time italiano e voltou para a Argentina, desta vez para o Boca Juniors. Além dele, Munari e El Babacar também saíram da equipe.

Ao contrário do Genoa, que encontra-se na mesma situação que a Fiorentina, não vejo grandes possibilidades de crescimento na equipe da Viola. Enquanto os grifone brilharam no mercado, o time de Florença não fez nada demais e não deve sair do meio da tabela. Mesmo com as contratações, Jovetic segue sendo a grande esperança da equipe.