A janela de inverno foi pouco movimentada na Udinese. Como de costume, o presidente Gianpaolo Pozzo, não pôs a mão no bolso e as poucas contratações que vieram, ou foram baratas ou vieram por empréstimo.

Antes mesmo do fechamento do mercado, a principal contratação havia sido a do meia suíço Gelson Fernandes. O autor do gol da única derrota da Espanha na última Copa do Mundo chega do Leicester City, mas pertence ao Saint Étienne aproveitou as baixas de Asamoah a Badu, que estão disputando a CAN e já participou de duas partidas. Pode ser uma bela peça para compor o elenco ou até ser titular.

Outros nomes sem expressão também vieram, como do zagueiro francês Jean-Alain Fanchone, que veio do Arles Avignon - que surge como um sucessor à vaga de titular, já que Benatia e Danilo já são motivos de cobiça – e do goleiro macedônio Dimitrievski, que veio do Rabotniki mas já foi emprestado ao Cádiz, para ganhar experiência.

Porém, a surpresa ficou por conta do “reforço” do último dia, Michele Pazienza. O volante que se destacou no Napoli, quase não jogava na Juventus e veio, emprestado, para, além de dar experiência, suprir as ausências dos africanos que estão na CAN. E em sua estréia, fez um gol e ajudou na vitória de 2 a 1 contra o Lecce.

Outra baixa que o time teve foi do jovem Doubai. O meia marfinense chegou com grande expectativa no início da temporada, ainda não vingou e foi emprestado ao Sochaux, para poder jogar.

Com a chegada dos meias Fernandes e Pazienza, a Udinese ganha dois bons jogadores, que podem suprir ausências importantes e, faz com que Guidolin não precise improvisar como vinha fazendo. Podem ser a força que faltava para o time voltar ao embalo e à briga pelo título.